O Livro de Boas Maneiras da Dora.

O Livro de Boas Maneiras da Dora.

Nick JR. - Dora a Aventureira. Caramelo - Livros Educativos.
Escrito por Christine Ricci, ilustrado por Susan Hall.

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O dia estava ensolarado, e Dora e Botas brincavam de esconde-esconde no Jardim Florido.
— Achei! — gritou Dora, apontando para a árvore.

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— Você me achou! — disse Botas.
De repente Dora ficou quieta, tentando escutar, e exclamou:
— Opa! Acho que estou ouvindo alguém chorar!

Dora e Botas seguiram a direção do som até encontrarem o Velho Rabugento Duende.
— Olá, Sr. Duende. O que aconteceu? — perguntou Dora.

— Eu estava rabugento demais esta manhã. Tão rabugento que quando meu amigo Rato chegou para brincar eu disse a ele para ir embora. Mas agora estou triste. Não fui legal com o Rato e acho que magoei ele. Vocês podem me ajudar a ficar de bem com meu melhor amigo? — peguntou o Duende.

— Podemos ajudá-lo, sim, Sr. Duende — respondeu Dora.
— Que bom! — exclamou o Duende. — Conheço algumas charadas sobre boas maneiras. Vocês me ajudam a resolvê-las?
— Claro! Nós adoramos charadas! — exclamou Botas.
— Muito bem, aqui vai minha primeira charada — disse o Duende.

Não foi legal ser rabugento com o Rato. Eu estava errado. O que devo dizer ao meu amigo para que ele não fique chateado?

Desculpe-me.

— Grande ideia! Vou pedir desculpas ao Rato! — gritou o Velho Rabugento Duende. — Mas não sei onde ele está — disse, todo tristonho.
— Podemos perguntar ao Mapa. Diga: "Mapa!" — falou Dora.

— Sei como encontrar o Rato. Ele foi correndo para a casa dele. Então, vocês terão que atravessar o Lago das Serpentes que Espirram, passar pela Montanha dos Dragões e então chegar à casa do Rato — disse o Mapa.

Pouco depois, Dora, Botas e o Duende chegaram até a margem do Lago das Serpentes que Espirram.
— Como vamos atravessar o lago? — peguntou Botas.
De repente o Duende disse:
— Vejam! É o Tico! Ele está vindo em nossa direção. Mas como posso cumprimentá-lo com bastante educação?

Hello! Olá!
— Olá! Hello, Tico — disse o Duende.
Tico ofereceu-se para levar em seu barco Dora, Botas e o Duende para a outra margem do Lago das Serpentes que Espirram.

Todos vestiram coletes salva-vidas e subiram a bordo. De repente, as serpentes que espirra, começaram a sair da água!
— Atchim! Atchim! — espirraram as serpentes.
— Oh, não! — exclamou o Duende. — Todos esses espirros estão dando coceira no meu nariz. Acho que vou espirrar...
— Mais uma vez vocês têm que me ajudar. Como me comportar quando preciso espirrar?

Cubra a boca com a mão!
Tico conduziu o barco por entre as serpentes que espirram.

Quando chegaram à doca, Dora, Botas e o Duende pularam do barco.
O duende disse:
—Tico nos trouxe até aqui rapidinho! O que dizer para agradecer nosso amiguinho?

Thank you! Obrigado!
— Thank you, Tico! — disse o Duende.
— You are welcome! — respondeu Tico, enquanto seu barco se afastava.

— E onde vamos agora? — perguntou Botas.
— Já seu! Temos que passar pela Montanha dos Dragões — disse o Duende.
— Está vendo alguma coisa que possa nos levar até a Montanha dos Dragões? — indagou Botas.

O Duende viu um caminhão de sorvete subindo a estrada.
— Vejam! Nossa amiga Val, a polva, está dirigindo o caminhão de sorvete. Tenho certeza de que ela pode nos levar até a Montanha dos Dragões — disse Dora.
— Já lembrei o que dizer! — exclamou o Duende, e então gritou: — Hello! Olá, Val!
Val parou e eles subira no caminhão.

Quando eles chegaram ao topo da Montanha dos Dragões, os dragões apareceram e bloquearam a estrada.
— VÃO EMBORA! — gritou o Duende.
Mas o dragões não saíram do lugar.
— Hum... — murmurou o Duende.
—Gritar não fará esses dragões saírem do nosso caminho. Se eu quiser que eles se afastem, o que devo dizer, com bastante jeitinho?

Por favor? Please?

— Por favor, dragões, vocês podem se afastar um pouco para passarmos? — pediu o Duende.
— Desculpe-nos! Não tínhamos intenção de bloquear a estrada. só queríamos um pouco de sorvete! Por favor... Please.... — falaram os dragões.
— Claro! — disse Val. E entregou a todos um sorvete de casquinha.

De repente eles escutaram um barulho vindo lá do alto.
— Vejam, é o Raposo! Ele vai tentar levar nossos sorvetes! — gritou Botas.
— Não podemos deixar que ele faça isso! — exclamou Dora. — Digam: "Raposo, vá embora!".
— Puxa vida — resmungou Raposo enquanto voava para longe.
— Hum... — murmurou o Duende. — Acabei de aprender uma coisa:
Se o Raposo tivesse pedido com educação, ele também poderia ter ganhado um sorvetão.

Logo depois Dora, Botas e o Duende chegaram à casa do Rato. O Duende bateu na porta.
— Rato, por favor, abra. Quero lhe pedir desculpas.

O Rato abriu a porta e o Duende disse a ele:
— Me desculpe por ter sido rabugento. Não fui um bom amigo. Você me perdoa? Por favor... Please...
O Rato ficou tão feliz em ver o Duende que respondeu:
— Sim, eu perdôo você!
— Obrigado! Thank you! — disse o Duende.
— Viva! — gritaram Dora e Botas. — O Rato e o Duende fizeram as pazes! E nós ajudamos os dois a serem amigos de novo!

O Duende estava tão contente por poder brincar com seus amigos! Ele dançava todo alegre enquanto cantava:
— Muitas coisas aprendi em nossa viagem. É preciso ser legal se quisermos ter amigos e manter a camaradagem. Os amigos nos ajudam e conosco sempre vão se preocupar. Por isso, serei gentil e educado... pelo menos até o dia acabar.