Logo pensa num balão.
Na verdade eu pareço
Um pneu de caminhão.
Vamos logo ao assunto,
O meu nome vou dizer,
pode me chamar de Zero.
Sou comprido, sou grandão.
Sou igual a um coqueiro
Mas não tenho cocos, não!
pois sem mim não há nenhum.
Você pode, coleguinha,
me chamar número Um.
E me sinto numa boa,
pois pareço um belo cisne
Deslizando na lagoa.
Quem será que vem depois?
O meu nome vou contar...
Guarde bem: número Dois.
Com a mais bela silhueta.
Sabe com o que eu me pareço?
Uma meia borboleta.
E depois de quem a vez?
Mas meu nome vou dizer,
Marque bem: número Três.
Tenho cara de zangado.
Mas olhando bem melhor,
sou menino bem folgado.
E acho isso um barato!
O meu nome vou dizer,
Lembre bem: número Quatro.
Tenho cara de pateta.
Se você não concordar,
posso ser sua bicicleta.
E o meu nome é tão lindo!
Se você quiser saber,
escreva assim: número Cinco.
Mas não sou cesto de lixo.
Mais pareço um indiozinho,
enfeitado no capricho!
Sou igual a três mais três.
O meu nome é superfácil,
Veja bem: número Seis.
que já forma uma fileira.
Mais pareço um grande mastro,
balançando uma bandeira.
Que comigo não se mete.
O meu nome é uma graça!
Vou dizer: número Sete.
desta turma enfileirada.
Sabe o que estou parecendo?
Uma cobra enrolada.
Sou redondo igual biscoito.
Se quiser dizer meu nome,
Diga assim: Oito.
Mas não sou tão velho assim,
Na verdade eu sou uma flor,
plantadinha num jardim.
E não há quem desaprove.
Quer quiser guardar meu nome,
Guarde bem: número Nove.
